Ontem contei as estrelas que pude
vislumbrar no céu azul. No resplandecer de seus diamantes, lembrei-me das vezes
que namorei, e sonhei cair num mar de escuridão noturna, vivendo um romance
único entre mim e a Lua.
Nosso namoro acabava com o Sol
nascendo, sequestrando minha Lua e seus diamantes sorridentes. Os dias se
arrastavam, e quando por fim a noite surgia, lá estava ela a me enamorar. “Oh,
Lua querida, casa-te comigo?” foi o que pedi a meu anjo lunar, e ela jamais se
pôs a pensar em nós, em vós ou em “moi”.
Hoje contei às estrelas que o
filme já não mais me encantava. A depressão de minhas lágrimas congeladas já
não era mais expressa em minha voz ou em meu olhar. Minha amada fugiu de minha
casa. Ofereci-lhe a vida, e ela me concedeu a chuva destemida. O nublado do céu, a culpa dos réus, a injúria
que rasga meu véu.
Amanhã contarei as estrelas, e
elas me ensinaram que não posso amar um alguém que nunca esta presente, que não
é inconsequente, que não vive o de repente.
Elas serão minhas irmãs, e farão do meu coração sentimental, um
latrocínio descomunal.
Liindo Ma! Lindo mesmo! Parabéns!
ResponderExcluirQuero a minha agooraaa! *-*