junho 26, 2012

Ladrão

Não solte minha mão até que eu esteja firme. Eu mudei o peso dos meus pés e posso desequilibrar. Eu não me sinto a vontade com você, mas sei que inconscientemente estamos juntos, ferindo um ao outro.
Ao mesmo momento que quero te deixar, sinto algo fechar a boca de meu estômago. Deixe-me paz, ladrão de luzes, porque já não te quero como ontem, como amanhã. Seu enlace é fraco e suas ferramentas são pequenas. Eu sinto pena da sua dependência de vender sonhos, e de destruí-los.
Eu sei que você não é capaz de roubar meus sorrisos, ladrão de luzes, mas espero que você brilhe incansavelmente, até perceber que não precisa brilhar, e sim, sorrir.

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